FBI pode ligar câmera do computador sem usuário perceber, diz ex-diretor
Do UOL, em São Paulo
Ex-diretor do FBI diz que é possível filmar com a webcam de um computador sem que o dono perceba
A afirmação do ex-diretor foi feita durante o detalhamento de uma investigação de um homem supostamente iraniano conhecido como "Mo". Ele fez uma série de ameaças a bombas a universidades e aeroportos americanos, mas a instituição não conseguiu achá-lo.
A maioria das câmeras de computador conta com uma luz que informa quando o acessório está ativo. No entanto, o FBI diz conseguir gravar sem que esse indicador seja aceso. De acordo com Thomas, a técnica já foi usada em casos de terrorismo e investigações criminais.
O método usado do pela polícia americana é parecido com o de hackers. O ataque acaba sendo feito por meio da exploração de alguma falha no computador. A mais comum é via ataque de phishing: quando se envia para a vítima um e-mail com um link malicioso. Ao clicar nele, a pessoa é infectada e conectada com um computador da agência.
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Por e-mail: Este tipo de mensagem costuma trazer uma identidade visual parecida com a utilizada pelo banco. São muitas as variações de técnicas utilizadas para enganar a vítima. No entanto, é comum que os golpistas peçam informações do cartão de segurança da pessoa, solicitem um recadastro de sua conta (eles costumam pedir várias informações bancárias) ou atualizem o tolken para acesso via internet. Os bancos não fazem este tipo de solicitação por e-mail. Se vir algum aviso estranho da instituição financeira em seu e-mail, não clique: ligue para sua agência para se informar Leia mais Arte UOL
De acordo com a reportagem do "Washington Post", a ferramenta mais poderosa do FBI consegue baixar arquivos, imagens, e-mails, ativar câmera e filmar, sem que o dono do dispositivo perceba.
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12.jul.2013 - Edward Snowden, ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) que assumiu a responsabilidade pelos recentes vazamentos sobre a espionagem americana, fala à imprensa no aeroporto de Moscou, após se reunir com ativistas do Wikileaks (esquerda) e de grupos de direitos humanos Leia mais Tanya Lokshina/Human Rights Watch/Divulgação
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