Ministro interino da Fazenda diz que IPCA não surpreende e inflação está sob controle
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
“Já esperávamos que dezembro tivesse um índice um pouco mais alto por conta
do aumento do preço da gasolina e também é um período de férias, quando as
passagens aéreas tiveram uma contribuição para que o índice viessem um pouco
mais alto em dezembro”, destacou.
Para ele, o importante é que o índice está dentro da meta, demonstrando por
parte do governo que a inflação no Brasil está sob controle, sem perspectiva de
aumento exagerado de preços. A meta de 2013, estabelecida pelo governo é 4,5%,
com uma tolerância de 2 pontos percentuais. Ou seja, no limite, a inflação
poderia ficar em 6,5% que estaria dentro da meta.
“Isso que é mais importante para o país e para a população brasileira, que é
nós termos a segurança de que estamos mantendo a inflação dentro dos patamares e
dentro das metas”, ressaltou ele, substituto do ministro da Fazenda, Guido
Mantega, que está de férias.
Sobre o fato de o governo ter estimado, por diversas vezes, que a inflação no
ano passado deveria ser menor do que a registrada em 2012, Dyogo disse que a
variação é quase estável. “Não sei se havia esse compromisso [de manter a
inflação em patamares menores do que 2012], mas há sempre a expectativa que o
índice seja bem-comportado e fique dentro da meta e foi o que aconteceu. No
ponto de vista da comparação interanual, a diferença é na segunda casa decimal,
considerado praticamente estável na comparação”, argumentou o ministro. A
inflação medida pelo IPCA, em 2012, ficou em 5,84%.
Para 2014, as expectativas são positivas, e os técnicos do governo não têm
perspectiva de que a inflação tenha comportamento “fora do normal”. “A gente
está prevendo que a inflação este ano, assim como nos últimos dez, 11 anos,
fique sob controle. E o governo manterá todo o esforço e atenção para que isso
ocorra.”
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